Como transformar sua idéia em produto com o método MVP
Uma startup ou qualquer empresa, seja ela grande ou pequena, surge a partir de uma idéia, que algumas vezes se transformam em negócio de sucesso e outras caem no cemitério de idéias fracassadas.
O fato é que nem sempre a idéia é ruim, grande parte das vezes, a forma de desenvolvê-la e transformá-la em negócio é que não foi feita corretamente, por isso, entre as centenas de siglas “gringas” que envolvem o mundo das startups, existe a famosa “MVP” que significa minimum viable product (ou “mínimo produto viável”), e acredite, se colocada em prática ela pode salvar um negócio e economizar anos de vida.
O objetivo é que a partir da idéia original seja criado um protótipo, ou seja, uma versão inicial mais objetiva possível, e assim aplicar o componente central da metodologia lean start-up, que na prática é um ciclo constante de CRIAR – MEDIR – APRENDER, e a cada volta nesse ciclo, uma melhoria e evolução.
Essa é uma regra simples que aprendi na prática à duras provas, quando passei anos investindo dinheiro e tempo desenvolvendo um sistema grande, que no final, não tinha mercado, porque havia muita coisa que em vez de facilitar a venda, atrapalhou pela falta de clareza e objetividade.
Tallis Gomes, em seu livro NADA EASY, exemplifica o MVP utilizando a criação de um veículo.
A idéia comum para a maioria seria talvez criar as rodas, depois a carcaça e por fim o carro está pronto. No processo MVP seria criado primeiro um skate, que depois evolui para patinete, bicicleta, moto até chegar no carro.
É claro que é apenas figurativo para explicar que esse método propõe a entrega do valor base do produto desde o estágio inicial e vai melhorando a experiência do usuário com o tempo.
A principais perguntas a serem feitas para transformar a idéia em um negócio ou produto utilizando o MVP são:
- Qual é o objetivo do produto/negócio?
- Qual o mínimo formato necessário para que esse objetivo seja realizado?
Perceba que no exemplo acima, o objetivo seria transportar uma pessoa de um ponto A para o ponto B, o que foi possível desde a versão inicial, ou seja, com o skate.
Depois em cada etapa o valor entregue ao cliente foi se tornando mais interessante, mas isso foi sendo aprimorado no percurso conforme a experiência e avaliação do cliente/usuário.